post 848 – Uma expressão que você pode estar escrevendo errado

É correto escrever “e entre outros”?

palavras  bonitas para usar na redação

“e entre outros” e “e dentre outros” são super comuns em redações nos dias de hoje, e os alunos nem imaginam que têm uma falha gramatical – vou mostrá-la agora.

O uso da expressão “e entre outros” totalmente inadequada está virando comum até na mídia:

correção de redação
correção estilo enem

Pense comigo: “entre outros” significa “dentre outros itens”, “em meio a outros itens”, e “etc”.

Por que você incluiria “e” antes dessas expressões?

Não é estranho terminar uma enumeração com “e dentre outros itens” ou “e em meio a outros itens”?

OK, vou usar uma das frases acima para exemplificar.

Qual das alternativas abaixo soa melhor nos seus ouvidos?

a) “inundação, alagamento, erosão, e em meio a outros desastres.”

b) “inundação, alagamento, erosão, em meio a outros desastres.”

Acredito que você prefere a letra b), não é? É uma questão de lógica, de ser aquilo que a gente fala.

Não existe “e” antes de “entre outros” ou “dentre outros”, quando estão terminando uma frase (como se fosse um “etc”).

Vou explicar de outro jeito agora, caso você ainda não tenha captado…

Um aluno concurseiro escreveu assim numa redação que me enviou:

“Seriam solucionados problemas educacionais, de transporte, de saúde, e dentre outros

É a mesma coisa que escrever

“Dentre outros problemas, seriam solucionados os educacionais, de transporte, e de saúde”

Seria bem estranho se ele escrevesse:

E dentre outros problemas, seriam solucionados os educacionais, de transporte, e de saúde”

citações para enem

Ah, agora você sacou, né?

Esse “e” não tem nada a ver com a expressão “entre outros”, e você não vai mais escrevê-lo nela ao terminar enumerações.

Também não vai escrever “e etc”, porque “etcetera” significa “e outras coisas” (no latim), portanto já vem com um “e” embutido, não precisa de outro.

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post 846 – Pode escrever “fazeria”?

Brasileiros falam português fluente mas… tropeçam no verbo “fazer

Errar um verbo em português não é motivo de vergonha: eles não seguem sempre o mesmo sistema. Até gente instruída erra alguns deles. Vou te mostrar um que você já deve ter ouvido errado por aí (Ainda bem que você é falante de português, uff!)

O verbo “fazer” é uma perfeita pegadinha. Aqui está um profissional de nível superior caindo na pegadinha:

correção de redação

Esse verbo não segue o padrão dos verbos regulares – ele é irregular. Então você diz

“comeria”

“pintaria”

“salvaria”

“concluiria”

Mas não diz

“fazeria”!

(não fui eu que inventei essa irregularidade, ok? não venha me culpar por isso)

Você deve dizer e escrever sempre

FARIA!

Verifique se você não está falando errado, ou se não está lendo textos de má qualidade – isso pode afetar sua redação e um erro desses pega muito mal…

Mas não se sinta constrangido se de repente você falar assim errado esse verbo: até eu já me peguei quaaaaase falando errado! E agora você vê que o “erro” de pronúncia tem uma lógica.

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Não faça contextualização deste jeito na redação, pfv!

Concurseira fica pasma com o resultado ruim de sua contextualização na redação

A moda da contextualização forçada na introdução da redação continua a todo vapor nas aulas de redação de escolas e cursinhos. E continua fazendo “vítimas”! Hoje você vai ver mais um caso desses.

Muito bem, você já deve estar bem treinado a detectar falhas de todo tipo em redações, se está maratonando meu blog… agora vai ver a introdução da redação da minha aluna, Luciana, do Rio, uma concurseira do curso online. Descubra o que não está bom nela:

contextualização para redação

Claro!

Claro que você percebeu que não dá para fazer analogia entre os direitos iguais entre homens e mulheres que está na Constituição e o fato de existirem profissões com mais homens ou mulheres por aí!

Claro!

Ou não está claro…?!

Bem, analogia é uma comparação por semelhança. Mas a Luciana está mostrando coisas OPOSTAS! O conectivo “De maneira análoga” não tem nenhum sentido aqui!

Seria melhor um “Apesar de” ou um simples “Mas”, não acha?

Essa falha poderia ser considerada falha de coesão, ou falha de coerência – como a banca preferisse analisar. Mas que é falha é.

Vou repetir: cuidado com fórmulas para redação… fórmula é para matemática. Fórmula para redação significa mais tempo para fazer a redação e mais risco de perda de pontos.

E cuidado também com regras inventadas: não é obrigatório citar nada no começo de redação dissertativa de banca nenhuma. Cite se quiser.

Enfim… a Luciana ficou surpresa por não ter notado o efeito totalmente errado que a contextualização deu ao que ela queria dizer.

Como foi que a Luciana deixou passar uma falha dessas?! Se ela tivesse escrito como falaria para o corretor, certamente não ia incorrer nessa falha – mas como a moda agora é complicar…

VOCÊ PODE APRENDER REDAÇÃO DISSERTATIVA DE UM JEITO SOLTO, SEM DECORAR REGRAS QUE SÓ VÃO COMPLICAR SUA VIDA…

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Como corrigir sua própria redação?

Você sabe corrigir sua própria redação?

Você precisa começar a corrigir erros de redação antes que o corretor descubra! Senão… o que adianta ter tantas redações corrigidas?! Vou te dar algumas dicas para conseguir isso.

A habilidade de corrigir e editar a própria redação simplesmente não é ensinada em quase nenhuma escola e, até onde sei, em nenhum cursinho.

Mas deveria.

Em todos os meus cursos eu ensino isso a meus alunos.

Qual a lógica de se enviar e receber redações corrigidas o ano todo para chegar no dia da prova e… errar tudo de novo?!

Tempo e dinheiro jogados pela janela…

E, fala sério: não dá uma raiva daquelas quando você recebe a correção da redação e descobre que errou os mesmos erros de sempre?!

Quando você chegar na prova, deverá ter a capacidade de localizar suas falhas sozinho (é claro!). É preciso se virar sozinho.

correção de redação

Eu posso adivinhar que, no máximo, você percebe falhas de acentuação antes de passar a limpo… e talvez arrisque jogar algumas vírgulas e pontos, aqui e ali.

(Isso explica por que o sistema de correção de redação está sendo substituído pelas avaliações de redação).

O que é preciso verificar antes de entregar a redação?

Acredito que você não é um professor de português, então não estou esperando que vá localizar todas as falhas e rapidinho!

Isso tem que ser treinado por anos! Anos de escola.

Mas sempre dá tempo de aprender a detectar as falhas mais comuns.

Não se corrige só gramática, ok?

Por isso, não vou falar de gramática hoje, e sim da clareza, da lógica, da organização… e dos argumentos. Coisas que até os corretores às vezes deixam passar!

Gramática eu deixo pra sua memória visual (continue lendo o que você gosta) e do seu treino!

Eu vou mostrar o que você precisa analisar na sua redação antes de entregá-la, com base nas falhas mais comuns entre meus alunos:

  1. Sua redação foca num único ponto, tem uma tese que leva a um aspecto apenas?

Sim, porque redações em que o aluno passeia por aspectos variados, desfocado, estão falhas!

Se fosse um livro, ainda vá lá… mas em 30 linhas não dá mesmo.

Claro que é de dar frio na espinha você descobrir que não focou num único ponto só depois de finalizar a redação e reler tudo!

Então comece a pensar nisso à medida que relê seu texto, depois de fazer o rascunho! Porque é algo que exige alterações profundas na redação!

correção de redação

2. Sua redação envolve o leitor-corretor com sua argumentação?

Este é um aspecto bem importante, afinal a argumentação é o centro de tudo na redação dissertativa argumentativa!

E eu não estou dizendo que você tem que impressionar o corretor com citações sensacionais, até que ele diga “óh!”

Observe se sua redação usou evidências apenas como enfeite – isso pode dar certo em algumas provas, mas não confie muito…

A argumentação que envolve, que convence, é aquela com evidências tão boas que o corretor não teria coragem de questionar nada!

E evidências boas não significam nomes de filósofos, descrição de filmes, nada disso. Podem ser simples exemplos do dia a dia, notícias que você não lembra bem onde viu: basta que sejam provas cabais dos seus pontos de vista.

Aproveito para lembrar que nenhuma prova de redação dissertativa exige que você cite isto ou aquilo. Você cita o que quiser! Inclusive no ENEM.

3. Sua redação vai direto ao ponto?

correcao de redacao

Ah, isto precisa ser verificado mesmo!

Geralmente, os alunos sem prática enrolam demais até entrar no que interessa. Chegam ao ponto de só mostrarem a tese na metade da página!

E aí… azar deles – terão 15 linhazinhas para argumentar!

Acostume-se, durante seu treino, a entrar logo no que interessa!

Evite criar contextualizações mirabolantes – será que vale a pena descrever períodos históricos para iniciar? Quando os alunos fazem isso, perdem um tempão e ainda demoram para começar realmente a redação.

4. A conclusão é coerente?

Pois é – chave de ouro já era. Ficou lá na sua escola. Nenhum corretor fica impressionado com sua redação. Portanto, na conclusão apenas CONCLUA. O que você acha que alguém concluiria depois de ler sua tese e seu desenvolvimento?

É suficiente.

Conclusão curta. Direta.

Assim você não dá chance ao azar e não escorrega para aspectos que seu texto não comentou (e isso sim seria perda de pontos!)

E por falar em conclusão, o que você leva deste artigo para sua redação?

Espero que você leve a preocupação em verificar esses 4 pontos, como se estivesse lendo a redação do seu colega.

Quando um aluno meu lê as redações de meus outros alunos, ele é bastante crítico… então eu sei bem que você consegue detectar os próprios erros!

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Você fala assim, mas não pode escrever assim…

Saiba quando o verbo “ir” é coloquial (pra não errar na redação)

o que não pode usar na redação

Hoje você vai ver mais um caso de coloquialismo na redação, e desta vez com um verbo que você nem sonhava que poderia ser coloquial!

Descubra onde está o coloquialismo neste trecho de redação de aluno meu:

Hoje no Brasil, se formos montar um gráfico da estrutura etária da população, com a idade crescendo de baixo para cima, veremos que o topo estará mais largo devido ao aumento do percentual de idosos.

Hoje foi fácil né?

Este é o trecho coloquial:

se formos montar um gráfico da estrutura etária da população”

Que tal

se montarmos um gráfico da estrutura etária da população

É a mesma coisa, não é?

É sim!

É mais culto, e com a vantagem de dizer a mesma coisa com menos palavras – se a gente pode escrever a mesma coisa com 1 palavra, pra que usar 2, não é mesmo?

Quanto mais “enxuta” a redação, melhor, mais sofisticada – menos cara de redação de colégio!

É proibido usar “formos” na redação?

“Se formos” EXISTE, e pode ser usado na escrita, mas fica perfeito numa frase assim:

“Se formos pelo caminho mais longo, não chegaremos a tempo.”

palavra coloquial

Por que “formos” era coloquial no trecho original, e nesta frase aqui não é?

É que “formos” do jeito que eu usei é o verbo “ir”, e “ir” significa apenas mover-se de um lado para outro.

Observe que na frase “se formos montar um gráfico” não existe o sentido de “mover-se de um lado para outro”, concorda?

Não existia nenhuma ideia de movimento, inclusive! A pessoa em questão apenas pensava no ato de montar um gráfico (que pode perfeitamente ser feito sem se mover!).

Então “formos” foi usado em excesso, desnecessariamente, que é um jeito coloquial de falar.

Pode usar – ele existe pra ser usado!

Quando “formos” não é do verbo “ir”

Agora, vou complicar sua vida… Existe um outro verbo que também tem a forma “formos”. Veja ele nesta frase:

“Se formos o país proporcionalmente com mais crianças alfabetizadas na América Latina, será graças a essas mudanças no ensino.”

Essa é uma frase em linguagem culta, nada coloquial, poderia estar numa redação. Mas observe que aqui nesta frase, “formos” é do verbo “ser” não do verbo “ir”!

Então, não é que não pode escrever “formos”, por favor!!! Depende do sentido que você usa, entendeu?

Tá captando o que é o coloquialismo com todos os testes que tem neste meu blog? Espero que sim! É a maior coleção de treino para detectar coloquialismo que existe na internet!

É importante que você mesmo se vire no dia da prova, então esse é o caminho.

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post 838 – Aprenda a única estrutura que funciona na dissertação

3 horas pra fazer a redação? Pode ser a estrutura que você usa…

Os alunos costumam fazer modificações na estrutura da dissertação, e de repente começam a ter dificuldades.

Demoram para escrever ou escrevem uma redação fraquinha… (que eles dizem parecer com redação de primário).

Veja agora onde mora o problema e saiba evitá-lo.

Meu aluno do curso virtual, Persio, está se preparando para passar no vestibular da Academia Militar do Barro Branco (SP).

Ele reclamou que é difícil organizar as ideias dentro da estrutura, e então me mostrou como é a tal estrutura dele, para que eu pudesse ajudá-lo. Aqui está ela:

modelo pronto de redação

Não é para menos que o Persio esteja com dificuldades em organizar as ideias dentro dessa estrutura…

Ela lembra uma estrutura de notícia ou até narrativa.

Está complicando o que é simples.

Vamos lembrar: a estrutura da dissertação argumentativa é SEMPRE assim:

  1. Introdução
  2. Desenvolvimento (ou Argumentação)
  3. Conclusão

Entenda o que dificulta a vida do meu aluno

A introdução

Na introdução o importante é mostrar o que você pretende provar ou justificar com sua redação. Mas não é para explicar sua posição – não é para explicar NADA!

como fazer uma introdução

PARE DE SE EXPLICAR NA INTRODUÇÃO!

Aliás, se você usa “pois” ou “já que” ou qualquer conectivo que explica, provavelmente você já está embolando os argumentos ali na introdução.

Na introdução dê a tese (sua posição). Só ela já é perfeito!

Se você começar a explicar na introdução, o que vai sobrar para o meio da redação?! E o meio da redação é onde recai quase toda a pontuação!

O desenvolvimento

No desenvolvimento, meu aluno está mergulhando em questionamentos que podem fazer parte de uma argumentação, sem problemas. Mas começar com os questionamentos não é o melhor jeito de fazer isso…

(Sem mencionar que se ele pretende fazer todos esses questionamentos, vai dar problema. Afinal em tão poucas linhas o melhor é escolher um só e ir a fundo nele – lembra das Regras de Grice?!).

Pense assim:

no desenvolvimento ele tem que justificar a tese – é o mais importante…

…e para justificar a tese, ele terá de argumentar…

… para argumentar talvez ele precise mesmo responder alguns daqueles questionamentos, nunca se sabe…

… mas não é necessário se “forçar” a responder algum questionamento logo de cara. Justificar a tese é simplesmente mostrar que se tem razões para pensar daquela forma.

como fazer dissertação argumentativa facil

O risco de seguir esquemas com questionamentos

Mergulhar em questionamentos do tipo “o que”, “como”, “por que” antes de se preocupar em dar a razões para sua posição é uma armadilha: a dissertação pode enfatizar dados e informações, e deixar de lado os argumentos que explicam sua posição!

Adicionar todo tipo de informação e dados sobre o assunto, só para mostrar que o domina, não tem qualquer valor na redação dissertativa!

Pode deixa a redação parecida com aquelas que se vê por aí, com citações, dados, nomes de autores e etc – uma verdadeira enciclopédia, mas sem a opinião de quem escreve.

Se a dissertação é argumentativa, na verdade o que vale pontos é a relação entre a tese e os argumentos. Os argumentos justificam sua posição? Se sim, yesssssssssss, está perfeito!

Você precisou reponder “como” é que algo ocorre, ou “por que” algo ocorre, ou “o que” ocorre para explicar sua posição? Ah, perfeito! O importante é sua justificativa da sua posição – como você fez isso é detalhe!

Se você se detém demais em informações que respondem as que meu aluno listou (por que, o que, como), a chance de escrever uma dissertação expositiva em lugar de argumentativa é grande.

São duas dissertações diferentes e a mais usada é a argumentativa.

Em casos de concorrência alta, se o aluno faz uma dissertação expositiva em lugar de argumentativa suas chances caem muito!

modelo pronto de dissertação

O jeito rápido e seguro de argumentar na dissertação

Para evitar perder o fio da meada no meio da redação, ou escorregar para dissertação expositiva, vou te ensinar o que ensino a todos os meus alunos. Imagine o leitor dizendo

“como assim? por que você pensa dessa forma?”

Isso o levará automaticamente às explicações necessárias sem precisar fazer nenhum esqueminha antes!

Só um comentário: meu aluno parece querer sempre fazer 2 parágrafos de desenvolvimento. Isso é escolha dele, não existe nenhuma obrigação disso, faça quantos parágrafos desejar até ter certeza de que se explicou 100%!

Corretores têm mais o que fazer além de contar parágrafos…

A conclusão

A conclusão do Persio está correta. Um dos jeitos de se concluir é apenas resumir o que foi dito.

Só acho que não vai ser moleza resumir coisas variadas, como provavelmente surgiram com aquelas perguntas que ele esquematizou…

Dica: para não perder tempo na conclusão, e concluir do jeito perfeito, faça um desenvolvimento focado nas suas razões para sua opinião. Quanto mais focado o desenvolvimento (argumentação), melhor pra você na conclusão.

A razão da dificuldade de organizar ideias na redação

Então a razão da dificuldade do meu aluno em organizar as ideias é que as perguntas do esqueminha dele, dentro do desenvolvimento, abrem demais o leque! Trazem ideias muito variadas para a cabeça dele.

E depois é uma dureza juntar tudo, conectar tudo para virar uma argumentação perfeita!

Para organizar rapidamente as ideias, você precisa de FOCO.

E esquemas como esse do meu aluno podem abrir demais o leque de ideias a serem incluídas na sua dissertação, e quanto mais ideias flutuando na sua cabeça, menos foco.

Siga a dica que dei que não tem erro.

E ENSINO ESSA ESTRATÉGIA E MUITAS OUTRAS NO MEU CURSO DE REDAÇÃO PARA VESTIBULAR E ENEM:

E ENSINO ESSA ESTRATÉGIA E MUITAS OUTRAS NO MEU CURSO DE REDAÇÃO PARA CONCURSO:

Uma palavrinha inocente que virou um erro de coesão!

Isto prova que você tem que ler sua redação em voz ALTA urgente!

correção de redação

A falha que você vai ver hoje eu encontrei na redação de um aluno meu. Esse aluno lê as redações dele antes de me enviar, mas ele ainda lê murmurando! Por isso não percebeu nada errado…

Se ele deixasse o ouvido ouvir o que a boca lia, certamente o ouvido “gritaria” avisando do erro.

Vamos ao teste de hoje! Ache o erro na frase abaixo:

Essa cobrança vem nos impostos e taxas, e que ao mesmo tempo benefícios que poderiam existir deixam de ser dados ao cidadão.

Não achou, não é mesmo?

Leu em voz ALTA?

Veja o que acha dessa mesma frase corrigida:

Essa cobrança vem nos impostos e taxas, e, ao mesmo tempo, benefícios que poderiam existir deixam de ser dados ao cidadão.

Eu praticamente apenas eliminei o “que” que estava sobrando ali no meio! Não tinha utilidade nenhuma!

Reconheço que corrigi do jeito que eu achei que deveria, mas pode ser que o aluno quisesse dizer outra coisa, então… aí é com ele. (Deixar para o corretor entender o que ele quiser é beeeeem arriscado)

Se eu estou trazendo este teste pra você, é porque já existe uma certa mania de se usar “que” sem necessidade nenhuma!

Então, antes que você seja mais um a embarcar nessa mania, fique de olho: “que”, do jeito que foi usado acima, servia para mostrar que o autor continuaria falando da “cobrança”.

E isso não era verdade! O autor (meu aluno) estava começando a falar de benefícios! E se você acha que era “só uma palavrinha”, saiba que esse erro configura falha de coesão!

Mas não se preocupe tanto com o lado gramatical, se você não entendeu: dá para detectar essa falha só por ler em voz ALTA.

Maravilha conseguir detectar os próprios erros na redação antes que o corretor o faça, né?

É ASSIM QUE EU TREINO MEUS ALUNOS NA REDAÇÃO DE VESTIBULAR OU ENEM:

E ASSIM QUE EU TREINO MEUS ALUNOS NA REDAÇÃO DE CONCURSO:

post 836 – Ninguém percebe este erro de gramática na redação…

O erro imperceptível de gramática que você não pode deixar passar na redação!

correção de redação grátis

Mais um teste que os meus seguidores adoram: ache o erro na redação dos outros! E hoje é um erro de gramática. Estou achando que você não vai detectá-lo…

O trecho abaixo é de uma redação 1000 do ENEM. Mesmo que você não vá prestar ENEM, faça o teste e veja se encontra a falha de gramática – ela é tão comum que as provas de português já a estão usando nas questões alternativas!

Dado isso, é essencial que nessa nova era do mundo virtual, os usuários da rede tenham plena consciência de que tornar pública determinadas informações requer cuidado e, acima de tudo, bom senso, para que nem a própria imagem, nem a do próximo possa ser prejudicada.

Não encontrou nada?

É bem provável que não…

Pense comigo: que coisa vai se “tornar pública”, no trecho acima?

A coisa que vai se tornar pública são determinadas informações. Confere?

Mas não está combinando… informações pública?! Erro feio! É como dizer “nós vai” ou “a gente somos”!

É um erro de concordância – erro que costuma ser sério e leva embora muitos pontinhos do candidato…

A forma correta é:

tornar públicas determinadas informações

Aí sim! É o mesmo que dizer

“tornar determinadas informações públicas“.

Soa bem melhor agora.

InfomaçõeS publicaS!

Como eu disse, é uma falha tão comum que está caindo em questões de português, ein, fique atento!

APRENDA A CORRIGIR SUA PRÓPRIA REDAÇÃO NO MEU CURSO PARA VESTIBULAR E ENEM:

OU APRENDA A CORRIGIR SUA PRÓPRIA REDAÇÃO NO MEU CURSO PARA VESTIBULAR E ENEM: